E se eu te disser que sou arquiteto senior de inteligência artificial, com experiência relevante em grandes empresas, mas sempre fui uma negação em matemática desde criança?
Ah, e quem te disse que tecnologia da informação é exatas pura, te enganou! No sentido que precisa ter lógica e etc e isso ser ciência exata eu posso concordar, mas ser bom de matemática? Depende muito do que você vai fazer, seja no campo da tecnologia da informação bem como em inteligência artificial.
Mas sabe que quando a hype de IA começou eu tinha mais ou menos essa mentalidade e a princípio decidi não embarcar? Achava que era coisa de maluco e que eu não era nerd o suficiente pra isso. Sério!
Tem quem vive de IA aplicada: pega modelo pronto e coloca pra trabalhar na empresa fazendo automação, chatbot, previsão, recomendação… É o pessoal que faz a coisa virar grana.
Tem engenheiro de Machine Learning: esse(a) é quem bota a mão no código pesado, treina modelo, ajusta parâmetro, mexe em dataset, otimiza GPU. É o mecânico de Fórmula 1 da IA.
Tem cientista de dados: gente que vasculha dado, cria modelo estatístico, analisa comportamento, faz previsão. Pensa assim: é o detetive que acha padrão onde ninguém vê.
Tem Research / Pesquisador de IA: essas pessoas tão criando o futuro, os modelos novos, as arquiteturas que ninguém usou ainda. É tipo cientista maluco com crachá do MIT.
Tem arquiteto de IA (Opa! É nóis!): quem entende o problema de negócio, desenha a solução, integra as peças, escolhe as techs certas e entrega resultado. É o mestre de obras do cérebro eletrônico.
Tem MLOps / Engenheiro de plataforma de IA: faz modelo sair do notebook e rodar no mundo real, com segurança, escala e custo ok.
Tem Prompt Engineer: quem domina a linguagem das IAs generativas, sabe extrair a resposta perfeita usando só palavras — o Jedi da conversa com a máquina.
Tem Low-code / No-code com IA: quem manja conectar as ferramentas todas e automatizar processos sem escrever uma linha de código. MacGyver da automação.
Tem Ethics & Responsible AI: o pessoal que cuida das regras do jogo: privacidade, viés, segurança. Os advogados da consciência da máquina.
Tem AI Product Manager: quem define o que o produto de IA vai ser — o dono da visão.
Tem Designer conversacional: quem cria a personalidade, o tom, a experiência de interação com IA. Escritor fantasma do robô.
E tem uma galera mais específica ainda: engenheiro de dados, modelador 3D pra IA generativa, analista de conteúdo para treinamento, especialista em RLHF, criador de agentes autônomos, artista técnico para geração multimídia.
É um ecossistema inteiro. Não existe "trabalhar com IA" como se fosse uma caixinha só. Tem cidade inteira aí dentro. Agora cabe a você escolher onde o seu talento se encontra.
